A Crochetagem é um método de tratamento das dores
mecânicas do corpo humano, através da quebra das aderências e dos corpúsculos
irritativos inter-aponeuróticos e mio-aponeuróticos pela mobilização de ganchos
sobre a pele.
O fundador da técnica foi o Fisioterapeuta Sueco Kurt Ekman, no período pós-Segunda
Guerra Mundial. Ele elaborou progressivamente uma série de ganchos e uma
metodologia de trabalho.
Depois de ter testado vários materiais como madeira, osso e outros, Ekman criou
uma série de ganchos de aço para atender às exigências de seu método.
A aplicação
da Crochetagem gera um aumento da circulação sanguínea e, provavelmente, da
circulação linfática na área aplicada.
O efeito de analgesia é praticamente imediato, proporcionando melhora da função
que estava limitada. Por isso, essa técnica vem sendo amplamente utilizada por
Fisioterapeutas Esportivos em diversas modalidades, inclusive nas Lutas.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sedentarismo reduz em 10 anos a expectativa de vida
Quem
pratica exercícios físicos regularmente reduz em até 50% a chance de
desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.
A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade.
O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.
“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.
De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.
“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas.
A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade.
O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.
“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.
De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.
“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas.
Qual a diferença entre jogo e esporte?
O jogo é definido como uma atividade
de caráter lúdico com normas livremente estabelecidas pelos participantes.
O esporte, por sua vez, tem regras preestabelecidas pelas diferentes instituições que regem cada modalidade esportiva, sejam ligas, federações, confederações ou comitês olímpicos. A busca pela vitória e competividade também está presente.
Na maior parte das vezes, o esporte requer esforço físico dos participantes, mas isso não é regra. Um exemplo é o xadrez, jogo que também é reconhecido como esporte. Na sala de aula, tanto as atividades esportivas como os jogos são importantes, pois ajudam no desenvolvimento integral de crianças e jovens, contribuindo nos aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
Consultoria Larissa Rafaela Galatti, pesquisadora do Grupo de Estudos em Pedagogia do Esporte (Gepesp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O esporte, por sua vez, tem regras preestabelecidas pelas diferentes instituições que regem cada modalidade esportiva, sejam ligas, federações, confederações ou comitês olímpicos. A busca pela vitória e competividade também está presente.
Na maior parte das vezes, o esporte requer esforço físico dos participantes, mas isso não é regra. Um exemplo é o xadrez, jogo que também é reconhecido como esporte. Na sala de aula, tanto as atividades esportivas como os jogos são importantes, pois ajudam no desenvolvimento integral de crianças e jovens, contribuindo nos aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
Consultoria Larissa Rafaela Galatti, pesquisadora do Grupo de Estudos em Pedagogia do Esporte (Gepesp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
correr pode lesionar quadril
Correr sobrecarrega as articulações, por isso é importante
se prevenir, para não contrair uma tendinite do músculo glúteo médio, comum
entre os atletas.
Você está no meio da corrida e sente uma fisgada dolorosa no glúteo. Antes de entrar em pânico, é importante checar a dor, que pode ir de um desconforto - devido a um treino mais pesado - a um indicativo de lesão no quadril. Correr sobrecarrega as articulações do quadril, do joelho e do tornozelo, por isso é importante se prevenir, para não contrair uma tendinite do músculo glúteo médio, muito comum entre os corredores.
O que é ?
O músculo glúteo médio é responsável pelo movimento de abrir a perna, além de ser o principal estabilizador da bacia. Isto é, ele impede que a bacia incline para baixo quando tiramos o pé do chão. Por isso, ele é extremamente sobrecarregado durante a marcha e uma corrida, e é a lesão mais comum de quadril existente.
Causas
As causas para lesões são uma combinação de fatores, mas o principal motivo é o aumento da carga de exercício de forma abrupta, seja no caso dos corredores de fim de semana, que resolvem correr sem estarem treinados, ou em corredores regulares, que decidem aumentar consideravelmente sua carga de treino. O excesso de impacto na região também é causa do problema.
Como evitar
A prevenção é a chave do sucesso de um praticante de atividade física:
- Seguir o planejamento dos treinamentos, com atividades de preparo físico, alongamento, fortalecimento, equilíbrio muscular e postura;
- Respeitar os períodos de descanso para a recuperação do corpo;
- Ter cuidado com o ‘overtraining’, pois o excesso de treino é lesivo ao corpo.
Uma vez diagnosticado o impacto, a prevenção se dá com a restrição de grandes amplitudes, para evitar as lesões decorrentes da síndrome, associada a um reequilíbrio da região.
Tratamento
Em casos mais graves, é sempre necessário parar suas atividades e procurar um ortopedista especialista em Medicina do Esporte e realizar fiosioterapia.
Você está no meio da corrida e sente uma fisgada dolorosa no glúteo. Antes de entrar em pânico, é importante checar a dor, que pode ir de um desconforto - devido a um treino mais pesado - a um indicativo de lesão no quadril. Correr sobrecarrega as articulações do quadril, do joelho e do tornozelo, por isso é importante se prevenir, para não contrair uma tendinite do músculo glúteo médio, muito comum entre os corredores.
O que é ?
O músculo glúteo médio é responsável pelo movimento de abrir a perna, além de ser o principal estabilizador da bacia. Isto é, ele impede que a bacia incline para baixo quando tiramos o pé do chão. Por isso, ele é extremamente sobrecarregado durante a marcha e uma corrida, e é a lesão mais comum de quadril existente.
Causas
As causas para lesões são uma combinação de fatores, mas o principal motivo é o aumento da carga de exercício de forma abrupta, seja no caso dos corredores de fim de semana, que resolvem correr sem estarem treinados, ou em corredores regulares, que decidem aumentar consideravelmente sua carga de treino. O excesso de impacto na região também é causa do problema.
Como evitar
A prevenção é a chave do sucesso de um praticante de atividade física:
- Seguir o planejamento dos treinamentos, com atividades de preparo físico, alongamento, fortalecimento, equilíbrio muscular e postura;
- Respeitar os períodos de descanso para a recuperação do corpo;
- Ter cuidado com o ‘overtraining’, pois o excesso de treino é lesivo ao corpo.
Uma vez diagnosticado o impacto, a prevenção se dá com a restrição de grandes amplitudes, para evitar as lesões decorrentes da síndrome, associada a um reequilíbrio da região.
Tratamento
Em casos mais graves, é sempre necessário parar suas atividades e procurar um ortopedista especialista em Medicina do Esporte e realizar fiosioterapia.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
As dores e lesões mais comuns da corrida
Pesquisa mapeou os locais mais afetados. Quando a dor chega, respeitar os limites do corpo e parar é a melhor forma de evitar problemas.
O caráter prático e democrático da corrida de rua está impondo um novo paradigma aos especialistas da área da saúde: ela ajuda a combater o sedentarismo e sua consequências mais preocupantes – a obesidade e as doenças cardiovasculares –, mas está produzindo uma legião de praticantes que sofrem, às vezes por meses, com dores e lesões em músculos, tendões e ossos.
Joelhos, pés, pernas, tornozelo e coluna são as áreas do corpo mais afetadas por lesões causadas pela corrida, de acordo com um estudo feito pelo Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), cujo objetivo era descrever hábitos, características de treinamento e histórico de lesões em 200 corredores que corriam por lazer há pelo menos seis meses.
Na pesquisa, o grupo coordenado pelo fisioterapeuta Alexandre Dias Lopes constatou ainda que os corredores com mais tempo de prática de corrida eram justamente os que apresentavam taxas menores de lesão. Para ele, esse dado indicaria que os mais experientes estariam mais adaptados ao esporte e, entendendo melhor os limites do próprio corpo, estariam mais protegidos de dores e lesões. Já os corredores mais recentes e com maiores índices de lesões estariam vulneráveis pelas razões opostas: despreparo, muitas vezes associado ao exagero.
“A lesão na corrida é sempre multifatorial, mas hoje sabemos que quem corre mais de 50km por semana está mais propenso a lesões do que quem fica dentro desse limite”, diz Lopes.
Outro fator que contribui de forma decisiva para o surgimento de dores e lesões é o aumento súbito na carga de treino, ou seja, acelerar demais o ritmo ou percorrer distâncias muito maiores do que está habituado.
“A pessoa se empolga, vai perdendo peso, ganhando condicionamento, fazendo amigos no esporte e, frequentemente, começa a abusar, se impondo metas que vão muito além do que o corpo consegue suportar”.
Mesmo quem participa de grupos de corrida orientados ou treina individualmente, com um profissional especializado, está livre de riscos. Praticar a atividade física com a supervisão ajuda, e muito, a fugir das lesões mais frequentes. A presença do treinador, no entanto, não consegue inibir o excesso fora dos dias e horários de treino. Além disso, lembra o orientador físico e instrutor do Levitas Velocitá, Everton Casagrande, muitos empolgados literalmente ignoram a dor e seguem em frente, achando que o organismo vai se habituar a ela.
Sentir dor durante a corrida, diz Casagrande, não é algo normal e não deve ser negligenciado. Fortalecer a musculatura envolvida na corrida – não esquecendo o abdome – ajuda a afastar problemas, mas a cautela segue sendo a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de lesões. Outra regra de ouro, lembra Casagrande, é fazer um intervalo de descanso entre os treinos.
“Sempre explico aos meus alunos que o descanso é crucial. Durante a corrida os ossos sofrem microfissuras que são regeneradas justamente nesse intervalo em que o organismo descansa do exercício.”
O caráter prático e democrático da corrida de rua está impondo um novo paradigma aos especialistas da área da saúde: ela ajuda a combater o sedentarismo e sua consequências mais preocupantes – a obesidade e as doenças cardiovasculares –, mas está produzindo uma legião de praticantes que sofrem, às vezes por meses, com dores e lesões em músculos, tendões e ossos.
Joelhos, pés, pernas, tornozelo e coluna são as áreas do corpo mais afetadas por lesões causadas pela corrida, de acordo com um estudo feito pelo Programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), cujo objetivo era descrever hábitos, características de treinamento e histórico de lesões em 200 corredores que corriam por lazer há pelo menos seis meses.
Na pesquisa, o grupo coordenado pelo fisioterapeuta Alexandre Dias Lopes constatou ainda que os corredores com mais tempo de prática de corrida eram justamente os que apresentavam taxas menores de lesão. Para ele, esse dado indicaria que os mais experientes estariam mais adaptados ao esporte e, entendendo melhor os limites do próprio corpo, estariam mais protegidos de dores e lesões. Já os corredores mais recentes e com maiores índices de lesões estariam vulneráveis pelas razões opostas: despreparo, muitas vezes associado ao exagero.
“A lesão na corrida é sempre multifatorial, mas hoje sabemos que quem corre mais de 50km por semana está mais propenso a lesões do que quem fica dentro desse limite”, diz Lopes.
Outro fator que contribui de forma decisiva para o surgimento de dores e lesões é o aumento súbito na carga de treino, ou seja, acelerar demais o ritmo ou percorrer distâncias muito maiores do que está habituado.
“A pessoa se empolga, vai perdendo peso, ganhando condicionamento, fazendo amigos no esporte e, frequentemente, começa a abusar, se impondo metas que vão muito além do que o corpo consegue suportar”.
Mesmo quem participa de grupos de corrida orientados ou treina individualmente, com um profissional especializado, está livre de riscos. Praticar a atividade física com a supervisão ajuda, e muito, a fugir das lesões mais frequentes. A presença do treinador, no entanto, não consegue inibir o excesso fora dos dias e horários de treino. Além disso, lembra o orientador físico e instrutor do Levitas Velocitá, Everton Casagrande, muitos empolgados literalmente ignoram a dor e seguem em frente, achando que o organismo vai se habituar a ela.
Sentir dor durante a corrida, diz Casagrande, não é algo normal e não deve ser negligenciado. Fortalecer a musculatura envolvida na corrida – não esquecendo o abdome – ajuda a afastar problemas, mas a cautela segue sendo a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de lesões. Outra regra de ouro, lembra Casagrande, é fazer um intervalo de descanso entre os treinos.
“Sempre explico aos meus alunos que o descanso é crucial. Durante a corrida os ossos sofrem microfissuras que são regeneradas justamente nesse intervalo em que o organismo descansa do exercício.”
Sedentarismo deve ser tratado como pandemia, dizem pesquisadores
A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo. Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.
Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.
Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.
Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários," diz ele.
"O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças".
No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas. Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.
Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".
América Latina
Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.
Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.
A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.
No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.
A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.
Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.
Desafio global
É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana. O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.
A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".
"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo."
terça-feira, 17 de julho de 2012
dor nas costas
BackVocê & EF Saúde e Bem Estar Dor nas costas é responsável por 13% das consultas médicas
Dor nas costas é responsável por 13% das consultas médicas
Além disso, estatísticas indicam que 13% das consultas médicas envolvem dores na coluna.
O problema é muito comum em pessoas acima de 40 anos e pode ser sintoma de hérnia de disco. “A coluna vertebral é composta de vértebras e discos intervertebrais. A hérnia de disco acontece quando estes discos, que tem a função de amortecer o impacto entre as vértebras, se rompem e comprimem as estruturas no canal vertebral, causando dor somente na coluna ou dor irradiada e formigamento para braços e pernas”, explica o osteopata Gabriel Boal.
Normalmente, a hérnia é mais encontrada na lombar e na coluna cervical porque são as regiões mais flexíveis e suportam mais cargas. Isso porque, os fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença são a postura errada, a falta de exercícios físicos, o excesso de peso e até a alimentação inadequada.
Vale lembrar que o problema ocorre com mais frequências em pessoas que exigem muito da coluna vertebral numa postura errada, seja no trabalho ou nas atividades diárias. A hérnia também pode ser causada por acidentes, principalmente os automobilísticos.
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